sexta-feira, 19 de junho de 2015

Sarau Caipira em Festas Juninas 2015

O Grupo Ô de Casa convida a todos para prestigiarem seu Sarau Caipira em duas Festas Juninas:

Sábado, 20 de junho, às 12h30
EMEF Emiliano Di Cavalcanti
Rua Almirante Alexandrino, 541
Vila Invernada - São Paulo - SP
Emiliano Di Cavalcanti (1897-1976): "Festa Junina", 1969

















Domingo, 21 de junho, às 18h
CasIlêOCA
Rua São Vicente, 115
Bela Vista - São Paulo - SP











Ficha Técnica:

Canto: Marcos Silva
Declamação: Eli Clemente
Violão: Fernando Rosinholi
Concepção e Coordenação Geral: Eli Clemente

Produção: Grupo “Ô de Casa”


Temos raízes interioranas, temos folhas urbanas, temos frutos cosmopolitas. Pertencemos ao conjunto da população do Brasil. Nós, também caipiras brasileiros, somos múltiplos – brancos, pretos, índios, mestiços, imigrantes e seus descendentes. As religiosidades também são muitas (diferentes faces de Deus) e merecem o respeito de todos. Trazer esse panorama da cultura caipira para a EMEF Emiliano Di Cavalcanti e para a CasIlêOCA é reafirmar a importância e a urgência de diálogo entre tantas instâncias culturais, atingindo pessoas que vivenciaram e vivenciam aquele universo, inclusive os jovens.
O “Sarau Caipira” do Grupo “Ô de Casa” é nosso tributo a todos os que batalham pela preservação sempre renovada da Cultura  Popular  no  Brasil e pelo convívio entre diferenças.
A defesa dessa Cultura  é também  a  defesa do povo.

Contatos:
(11) 2262-4858 / 9-6040-0811
marcossilva.usp@uol.com.br



terça-feira, 21 de maio de 2013

Festa do Divino Espírito Santo 2013 - São Luiz do Paraitinga (SP)

Participação do "Sarau Caipira" na Festa do Divino em São Luiz do Paraitinga, na noite do dia 18 de maio de 2013.

Capela Nossa Senhora das Mercês
Fotos: Mariana Giurno






















Cantores: Marcos Silva e Rosana Damas
Declamadores: Eli, Rosana, Taís e Zoraide
Violão: Geovanni di Ganzá
Coordenação Geral: Eli Clemente
Produção: Grupo Ô de Casa


quinta-feira, 31 de maio de 2012

TRANÇA-FITAS do Grupo Ô de Casa



Apresentação da dança "Trança-Fitas" do Grupo Ô de Casa durante a Festa do Divino em São Luiz do Paraitinga, em 27 de maio de 2012.

Dançarinas:
Joyce
Daiane
Adrielle
Thaynara
Letícia
Tais
Tainá
Luana
Ana Luiza
Jeise
Lourdinha
Tatiana

Porta-estandarte:
Valquíria

Mestra:
Tania

Percussão:
Bruno
Caíque
Anderson
Jefferson

Coordenação: Eli Clemente
Imagens: Chico Lobo - prod. VOZ DO BRASIL


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O Grupo Ô de Casa

Uma pequena mostra do trabalho que o Grupo Ô de Casa desenvolve, em especial o Sarau Caipira:



Música: "Prelúdio nº 5" de Heitor Villa-Lobos (1887-1959), com Edson Tobinaga ao violão.

Sarau Caipira

Cantores: Marcos Silva e Tania Clemente
Declamadores: Eli Clemente, Rosana Damas, Taís Liger e Zoraide Liger
Violão e Direção Musical: Edson Tobinaga
Direção Geral: Eli Clemente

As imagens foram captadas pela fotógrafa e compositora Daiana Martins, durante a apresentação do grupo no projeto "Domingo na Yayá" do CPC-USP Casa de Dona Yayá, em 27 de novembro de 2011.


domingo, 18 de dezembro de 2011

Repertório

José Ferraz de ALMEIDA JÚNIOR (1850-99): "O Violeiro" (1899)
Pinacoteca do Estado de São Paulo
SARAU CAIPIRA - Grupo Ô de Casa
  • Azulão - Jayme Ovalle e Manuel Bandeira
  • Nhapopé - Domínio Público, recolhida por Villa-Lobos

Marcos Silva canta "Nhapopé", canção recolhida por Villa-Lobos
  • Patativa - Vicente Celestino
  • A Madrasta - Domínio Público
  • O Lubisômi" - Nhô Bento

Eli Clemente declama "O Lubisômi" (Nhô Bento)
  • Final de Ato - Marilita Pozzoli
Rosana Damas declama "Final de Ato" (Marilita Pozzoli)
  • Moreninha, se eu te pedisse - Anônimo do século XIX
Tania Clemente canta "Moreninha, se eu te pedisse"
  • Pingo d'Água - Raul Torres e João Pacífico
  • Flor do Cafezal - Luiz Carlos Paraná
  • A Flor do Maracujá - Catulo da Paixão Cearense
Taís Liger declama "A Flor do Maracujá" (Catulo da Paixão Cearense)
  • Ideal do Caboclo - Cornélio Pires
  • Porteira Abandonada - V. de Carvalho e W. Lobo
  • Viola Quebrada - Mario de Andrade e Ary Kerner
  • Guacira - Hekel Tavares e Juracy Camargo
  • Sertaneja  - René Bittencourt
Marcos Silva e Tania Clemente cantam "Sertaneja" (René Bittencourt)
  • Capim Teimoso - Laureano
  • As Três Lágrimas  - Campos Negreiros

Zoraide Liger declama "As Três Lágrimas" (Campos Negreiros)

  • Mãe Preta - Patativa do Assaré
  • Prelúdio nº 5 - Heitor Villa-Lobos
  • Tristeza do Jeca - Angelino de Oliveira
  • Minhas Luas - Joel Carvalho e Marcos Silva
  • Olha pro Céu - Luiz Gonzaga e José Fernandes
Cantam: Marcos Silva e Tania Clemente
Declamam: Eli Clemente, Taís Liger, Rosana Damas e Zoraide Liger
Violão e Direção Musical: Edson Tobinaga
Coordenação Geral: Eli Clemente

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Sarau Caipira - Grupo Ô de Casa


Falar de ser caipira é abordar um universo de saberes, e não o domínio de ignorância ou atraso, como é muito habitual na linguagem do senso comum.

Trata-se de refletir sobre modalidades de cultura popular (na qual se situa o caipira) como dimensões de sabedoria socialmente compartilhadas por diferentes grupos da sociedade.  Nesse sentido, a cultura popular se reveste de potencial democrático pois homens e mulheres de diversas classes e faixas de idade dividem entre si aqueles conhecimentos em seu cotidiano, aprendidos no dia a dia, transmitidos e transformados entre pessoas que, nessa esfera, são iguais: culinária, cantos, poemas, gestos, narrações...   E ser caipira hoje é também estar num mundo globalizado, informatizado, dotado de um ritmo muito acelerado de informações em circulação.

Este SARAU agrupa canções e poemas de origem e circulação populares.

Discutiremos a pertinência e a continuidade (ampliada, transformada e transformadora) dessa cultura popular no mundo atual: somos caipiras, portadores de uma cultura, assim como muitos de nossos contemporâneos são judeus, palestinos, ciganos ou indígenas e outras identidades mais, portadores de tantas culturas. Ser caipira é cultivar saberes, em diálogo com outros saberes porque as culturas quase nunca se mantêm num estado de pureza absoluta.

A cultura caipira abrange, portanto, a produção material da vida (o trabalho, os cuidados com o corpo - alimentação, higiene, proteção e o rnato -, a moradia) e as diferentes formas simbólicas de que se revestem todas essas atividades, incluindo a produção e a fruição do belo – artes. Nesse sentido, há dimensões de uma identidade caipira (sertaneja, matuta, caiçara, beradeira e similares) de cunho afirmativo, que se manifesta em poemas, canções e prosas: esses homens e mulheres gostam de ser o que são, apesar de eventuais dificuldades e sofrimentos por eles enfrentados.

Esses homens e mulheres somos nós todos.


Marcos Silva - Professor titular de História da Universidade de São Paulo, Membro do Grupo Ô de Casa de Cultura Popular e do Cineclube Baixa Augusta.